
Realizar vendas nas redes sociais é uma grande oportunidade para o seu negócio, e conseguimos provar isso com dados.
Duvida? Então, dá uma olhada:
Mais de 63% da população mundial está nas redes sociais.
Em média, são 2 horas e 21 minutos por dia rolando o feed, assistindo vídeos, curtindo conteúdos e — claro — descobrindo produtos e marcas.
Esses dados do Global WebIndex (apurados em fevereiro de 2025) mostram que as mídias sociais deixaram de ser apenas canais de entretenimento para se tornarem verdadeiras vitrines de consumo. (1)
No Brasil, o ritmo é ainda mais acelerado.
Com mais de 80% da população presente nas redes, o país figura como o quinto maior mercado de mídias sociais do mundo, atrás apenas de China, Índia, EUA e Indonésia, segundo o Statista. (2)
Esse engajamento coloca o Brasil no topo das Américas Latinas e revela uma oportunidade estratégica para marcas que querem vender onde o público está.
Com uma previsão de crescimento que deve ultrapassar os 190 milhões de usuários até 2028, o cenário brasileiro se mostra promissor e decisivo. (3)
Vender nas redes sociais, por aqui, já não é mais tendência: é comportamento consolidado.

Neste artigo, a Adtail se joga nos números e mostra como os dados confirmam algo que muitos já sentem na pele (e no bolso): quem não está vendendo pelas redes, está ficando para trás.
Vem com a gente !
Panorama das vendas nas redes sociais no Brasil
O comércio digital brasileiro tem experimentado transformações significativas nos últimos anos.
Uma das mais notáveis é o avanço do social commerce, ou comércio via redes sociais.
Se antes essas plataformas eram vistas apenas como canais de comunicação e entretenimento, hoje elas se consolidam como verdadeiros centros de compra, descoberta e influência.
A tendência já é realidade para grande parte da população: 65% dos brasileiros usam as redes sociais como parte do processo de decisão na hora de comprar online, segundo uma pesquisa realizada pela Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos, em parceria com a CNN Brasil. (4)
Esse número expressivo mostra que, mesmo com a adoção ainda tímida por parte de alguns varejistas — apenas 29% das empresas oferecem social commerce como canal oficial de vendas —, a demanda por compras diretamente via redes sociais só cresce.
Temos, portanto, um sinal claro de que o comportamento do consumidor está à frente da infraestrutura de muitas marcas.
Gerações mais jovens impulsionam o crescimento
Quem lidera esse movimento de compra social? A resposta está nos perfis mais conectados da sociedade: as gerações Z (16 a 26 anos) e Millennials (27 a 42 anos). (5)
De acordo com o Relatório Varejo 2024 da Adyen, ambas registram 72% de adesão ao social commerce, o que indica não apenas uma mudança de hábito, mas uma nova lógica de consumo. (6)
Esses consumidores têm alta familiaridade com interfaces digitais, preferem experiências integradas e valorizam a rapidez e a praticidade de comprar sem sair da plataforma onde descobrem o produto.
Mais do que uma conveniência, o social commerce torna a jornada de compra mais fluida e orgânica. É exatamente isso que o público mais jovem procura.
Instagram lidera o cenário

Entre as plataformas preferidas para compras nas redes, o Instagram ocupa o primeiro lugar, sendo apontado por 61% dos entrevistados como o canal mais usado para compras sociais. (7)
A combinação de imagens atrativas, vídeos curtos e integração com lojas virtuais oferece uma vitrine poderosa para marcas de todos os portes.
Na sequência, aparecem o Facebook (52%), que ainda mantém uma base sólida, especialmente entre consumidores mais velhos, e o TikTok (19%), que tem crescido de forma acelerada, impulsionado por conteúdos virais, vídeos de unboxing e influenciadores digitais. (8)
Embora o TikTok ainda represente uma fatia menor, o seu poder de influência é inegável. A tendência é que sua participação continue subindo, especialmente entre o público da geração Z.
Social commerce impulsiona o faturamento
Uma das descobertas mais relevantes da pesquisa da Adyen é o impacto direto do social commerce no desempenho financeiro das empresas.
Segundo o estudo, 84% dos varejistas que passaram a utilizar as redes sociais como canal de vendas relataram aumento nas receitas. (9)
Ou seja, além de acompanhar o comportamento do consumidor, investir em social commerce se traduz em retorno financeiro palpável.
Isso ocorre porque o ambiente das redes sociais permite que as marcas se conectem com o público de forma mais personalizada e direta.
Quando bem estruturada, a venda via rede social não é apenas transacional, ela é relacional.
O consumidor interage com a marca, vê outros clientes comentando, experimenta o produto por meio de vídeos, recebe recomendações e, por fim, realiza a compra com poucos cliques.
Setores mais engajados
Ainda segundo o levantamento da Adyen, os segmentos que mais têm adotado o social commerce no Brasil são:
- Eletrônicos (38%): impulsionados por conteúdos de review, unboxing e demonstrações em vídeo;
- Beleza e saúde (33%): altamente visuais, esses produtos se beneficiam de tutoriais, influenciadoras e vídeos de antes e depois;
- Produtos variados (36%): que englobam moda, acessórios, decoração e utilidades, ganhando força pela diversidade e pelo apelo visual. (10)
A presença nas redes torna essas marcas mais acessíveis, mais desejadas e, muitas vezes, mais confiáveis.
Comportamento do consumidor nas redes: o que os dados revelam?

Se antes as redes sociais eram vistas como ferramentas auxiliares para as marcas, hoje elas são protagonistas na jornada de compra do consumidor.
De acordo com uma pesquisa da RD Station, 81% dos profissionais de marketing utilizam as mídias sociais como parte estratégica de suas ações digitais. (11)
Mas o que atrai tanto os consumidores para essas plataformas?
A resposta está na conexão direta com o conteúdo.
O público está cada vez mais interessado em experiências personalizadas, recomendações confiáveis e informações visuais.
E, tudo isso, as redes oferecem com maestria, concorda?
Estar presente com conteúdo relevante nas redes sociais é, portanto, uma forma de estabelecer autoridade, criar vínculos e conduzir o consumidor com mais confiança ao momento da compra.
Segundo a pesquisa da RD Station, o Instagram lidera com 88% de uso frequente entre os profissionais de marketing, justamente por ser uma vitrine eficiente para produtos e serviços. (12)
De ver o cardápio de um restaurante a pesquisar a reputação de um médico, o Instagram é muitas vezes o primeiro ponto de contato entre cliente e marca.
Conteúdo que gera conexão (e vendas)
Um dos grandes aprendizados das redes é que formato e linguagem importam tanto quanto o conteúdo em si.
A pesquisa da RD Station revela que o formato estático ainda predomina, com 74% de uso, seguido pelos vídeos curtos (70%), que ganham destaque principalmente com a ascensão do TikTok e os Reels do Instagram.
Essa preferência não é aleatória.
Conteúdos visuais, especialmente os vídeos, têm maior poder de retenção, geram identificação e mantêm o usuário navegando por mais tempo, o que aumenta as chances de conversão digital.
Por isso, a recomendação é clara, não basta estar presente, deve-se produzir conteúdo que entregue valor real ao público, seja em posts informativos, bastidores da marca, reviews de clientes ou até lives com interação direta.
Além disso, o uso estratégico de recursos como o link na bio, stories com chamadas para ação e agendamentos inteligentes de posts pode otimizar tempo e ampliar resultados.
A integração entre conteúdo e experiência de navegação tem sido fundamental para marcas que desejam transformar seguidores em leads — e leads em clientes.
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O poder das recomendações
As recomendações também ocupam um papel importante, quando o assunto é comportamento do consumidor nas redes sociais.
Os consumidores confiam mais em indicações de outras pessoas do que em propagandas diretas.
Isso explica o sucesso dos influenciadores digitais e dos conteúdos gerados por usuários (UGC).
Um post espontâneo, uma avaliação sincera ou um vídeo de unboxing têm mais poder de convencimento do que muitos anúncios pagos, especialmente para o público mais jovem.
Por isso, muitas marcas estão adotando estratégias de influência e estímulo à criação de conteúdo pelos próprios clientes, como reposts, desafios e sorteios.
Quando o consumidor se vê representado nos conteúdos da marca, ele tende a confiar mais (e a comprar mais).
Quais redes sociais vendem mais?

Não existe uma resposta certa sobre qual rede social vende mais. Tudo depende da sua estratégia, do seu perfil de público, entre outros fatores.
Enquanto o Instagram lidera como canal de descoberta e influência, o WhatsApp se destaca na conversão efetiva, transformando o interesse em vendas com atendimento personalizado.
O TikTok funciona como o motor de tendências, enquanto Facebook e Pinterest ainda oferecem oportunidades em nichos específicos.
Com base nas pesquisas da Adyen (13), RD Station (14) e Statista (15), reunimos abaixo um comparativo entre as principais plataformas de social commerce no Brasil, considerando intenção de compra, conversão, perfil do público e pontos fortes de cada rede.
Observe a tabela:

Tendências e oportunidades para marcas nas redes sociais
O cenário do social commerce está em constante evolução, e as marcas que desejam manter sua relevância e competitividade precisam estar atentas às novidades em comportamento, consumo e tecnologia.
A seguir, veja algumas das principais tendências de marketing nas redes sociais e oportunidades para os próximos tempos:
Lives de vendas: o retorno da televisão, em tempo real
Inspiradas pelo sucesso das live shops chinesas, as lives de vendas ganharam força no Brasil e têm se consolidado como uma poderosa ferramenta de conversão.
Essa estratégia combina entretenimento, interação em tempo real e urgência na compra, criando um ambiente propício para decisões rápidas.
Durante uma live, a marca apresenta os seus produtos, oferece descontos exclusivos e interage diretamente com os espectadores.
O resultado?
Mais engajamento, maior tempo de permanência e aumento significativo de conversões.
Plataformas como Instagram, TikTok e até o YouTube têm investido em recursos voltados para esse formato, integrando botões de compra e catálogos aos vídeos ao vivo.
Empresas de beleza, moda, eletrônicos e gastronomia têm se beneficiado fortemente dessa tendência.
A Wepink, marca de cosméticos da influenciadora Virgínia Fonseca nada de braçada com esse tipo de estratégia. Conforme a revista Forbes, ela conquistou mais de R$ 15 milhões em uma única live (16)
Veja um exemplo:
Para marcas que trabalham bem com demonstrações visuais e depoimentos ao vivo, as lives são uma vitrine moderna e extremamente eficaz.
Social selling: vendas baseadas em relacionamento
Mais do que anunciar produtos, vender nas redes sociais hoje significa construir relações de confiança.
É isso que o conceito de social selling propõe, usar os canais sociais para interagir com o público de maneira personalizada, oferecendo valor antes de vender.
No social selling, o foco está em conversas, atendimento rápido, respostas em tempo real, soluções personalizadas e conteúdo útil.
As plataformas como o WhatsApp Business, com catálogos integrados e automações, têm se mostrado essenciais nessa jornada.
A prática também está presente no LinkedIn, especialmente para negócios B2B, onde a venda consultiva é mais valorizada.
A oportunidade está em transformar cada perfil da marca em um canal de diálogo, e cada mensagem em uma semente de confiança.
Com isso, o funil de vendas se torna mais curto, e o consumidor, mais engajado.
Influenciadores digitais: autoridade que converte
Os influenciadores continuam sendo peças-chave no ecossistema de vendas sociais.
Mas o que mudou? Em 2025, a busca não está mais apenas nos grandes nomes com milhões de seguidores.
A tendência agora são os microinfluenciadores: criadores de conteúdo com audiências menores, porém altamente engajadas e específicas.
As marcas têm percebido que credibilidade vale mais que alcance bruto.
Quando um influenciador com autoridade sobre um nicho fala bem de um produto, a recomendação soa mais genuína e tende a gerar mais conversões.
O público confia nessa validação porque ela se aproxima da prova social entre pares.
Além disso, novas práticas como programas de afiliados, cupons personalizados, reviews espontâneos e campanhas co-criadas estão redesenhando o papel dos influenciadores no processo de vendas.
Para as marcas, a vantagem está em aumentar a capilaridade da comunicação e fortalecer o vínculo emocional com a audiência.
Ferramentas de venda integrada: da inspiração à conversão em um clique
Com o avanço das tecnologias de integração, as redes sociais estão se tornando ambientes de compra completos, onde o consumidor pode descobrir, avaliar e comprar sem sair do aplicativo.
É o caso das lojas no Instagram, no TikTok Shopping e das ferramentas de catálogo no WhatsApp.
Tais soluções permitem que as marcas ofereçam uma experiência fluida e intuitiva, em que o clique no produto leva diretamente à finalização da compra, seja por um checkout nativo ou redirecionamento para e-commerce.
Além disso, ferramentas como:
- Links customizados na bio (com múltiplas páginas);
- Botões de “comprar agora” integrados aos posts;
- Tags de produto nos stories e Reels; e
- Pagamentos por QR Code ou Pix integrado via WhatsApp
Estão cada vez mais acessíveis e eficazes para negócios de todos os tamanhos.
Para marcas que desejam escalar a operação nas redes sociais, essas ferramentas representam menos fricção e mais conversão.
Como usar os dados para vender melhor?

Se os consumidores estão cada vez mais conectados e ativos nas redes sociais, os dados que eles geram também são cada vez mais valiosos.
Cada curtida, clique, comentário e tempo de visualização oferecem insights poderosos sobre preferências, comportamento e intenção de compra.
A questão é: como transformar tudo isso em vendas?
Os números apresentados ao longo deste artigo mostram que as redes sociais são ambientes altamente estratégicos, mas que exigem planejamento e inteligência para trazer resultados concretos.
Por isso, aqui vão algumas boas práticas baseadas em dados para marcas que desejam vender mais e melhor:
Use os dados para entender seu público
Analisar métricas como alcance, engajamento, tempo de permanência e tipos de conteúdo mais consumidos ajuda a construir personas mais precisas e definir a linguagem ideal.
Ferramentas de analytics das próprias plataformas — como Instagram Insights ou TikTok Analytics — são ótimos pontos de partida.
Invista nas plataformas com maior intenção de compra
O Instagram lidera como canal de descoberta e influência, enquanto o WhatsApp se destaca na conversão.
Combine as duas forças: atraia pelas redes visuais e feche pelo canal de atendimento direto.
Use os dados de comportamento para saber onde colocar mais esforço (e verba).
Teste formatos e avalie desempenho
Os dados mostram que imagens estáticas ainda dominam, mas vídeos têm alto potencial de retenção.
Faça testes A/B com diferentes formatos e temas. Assim, você poderá entender o que funciona melhor com o seu público.
Acompanhe os resultados em tempo real para saber o que gera mais cliques, interações e, claro, vendas.
Use recursos nativos das plataformas
Botões de compra, links personalizados, catálogos no WhatsApp e tags de produto no Instagram estão ali por um motivo: eles encurtam a jornada de compra.
A cada dado de abandono ou perda de conversão, avalie se há uma fricção no processo e elimine obstáculos com soluções integradas.
Integre dados de redes com seu CRM e funil de vendas
Nem todo lead gerado pelas redes está pronto para comprar, e os dados do seu CRM ajudam a identificar isso.
Classifique os leads por nível de maturidade e use nutrição automatizada (como e-mail marketing e WhatsApp) para conduzir cada um no tempo certo.

Use o histórico para planejar com mais assertividade
Campanhas anteriores, desempenho por horário e dia da semana, tipo de linguagem e até emojis que mais funcionaram: tudo isso deve ser registrado.
Os dados do passado são bússola para as ações do futuro. Por isso, sempre tenha tudo na ponta do lápis para usar na hora certa.
Especialista em levar marcas mais longe
Com dados bem analisados, as decisões estratégicas se tornam mais seguras e as ações mais eficazes.
E é justamente nesse ponto que a Adtail se diferencia: somos uma agência completa, especializada em transformar dados em resultados reais.
Seja para planejar a sua presença nas redes sociais, desenhar jornadas de compra personalizadas ou executar campanhas de social commerce com foco em performance, a nossa equipe está preparada para orientar, criar e entregar estratégias que conectam marcas e consumidores.
Tudo isso, é claro, com criatividade, inteligência e precisão. Afinal, o seu negócio merece o que há de melhor.
Entre em contato com a Adtail e descubra como vender mais nas redes sociais com base em dados, tecnologia e estratégia.
Referências:
(1) CHAFFEY, Dave. Global social media statistics research summary. Smart Insights, 14 fev. 2025. Disponível em: <https://www.smartinsights.com/social-media-marketing/social-media-strategy/new-global-social-media-research/>. Acesso em: 17 abr. 2025.
(2) (3) (15) BIANCHI, Tiago. Social media usage in Brazil - statistics & facts. Statista, 11 fev. 2025. Disponível em: <https://www.statista.com/topics/6949/social-media-usage-in-brazil/#topicOverview>. Acesso em: 17 abr. 2025.
(4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (13) ARAUJO, Maria Luiza. Redes sociais são usadas por 65% dos brasileiros para compras online, revela pesquisa. CNN Brasil, 2 jul. 2024. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mercado/redes-sociais-sao-usadas-por-65-dos-brasileiros-para-compras-online-revela-pesquisa/>. Acesso em: 17 abr. 2025.
(11) (12) (14) RODRIGUES, Jonatan. 95 estatísticas de redes sociais para conhecer em 2025. RD Station, 14 nov. 2024. Disponível em: <https://www.rdstation.com/blog/marketing/estatisticas-redes-sociais/>. Acesso em: 17 abr. 2025.
(16) FALLA, Naty. Virginia Fonseca e Samara Pink faturam R$ 15 milhões em 12 horas de live. Forbes, 15 jan. 2023. Disponível em: <https://forbes.com.br/forbeslife/2023/01/virginia-fonseca-e-samara-pink-faturam-r-15-milhoes-em-12-horas-de-live/>. Acesso em: 17 abr. 2025.
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