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Como a IA é vista pelos brasileiros e o impacto direto no marketing

O que pensam os brasileiros sobre IA? Veja dados e estratégias para marcas que querem usar inteligência artificial de forma eficaz no marketing.
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Como a IA é vista pelos brasileiros e o impacto direto no marketing

O que pensam os brasileiros sobre IA? Veja dados e estratégias para marcas que querem usar inteligência artificial de forma eficaz no marketing.
Como a IA é vista pelos brasileiros e o impacto direto no marketing

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A inteligência artificial já não é ficção científica, é rotina para 95% dos brasileiros, que afirmam usar ou já terem usado alguma ferramenta de IA.

‍

Mas atenção, gestores e empreendedores: se, por um lado, 54% dos brasileiros usam IA para pesquisar interesses pessoais e 49% a levam para dentro do trabalho, por outro, quase 40% apontam preocupações éticas, medo de viés e riscos à privacidade. 

‍

Ou seja: o brasileiro está cada vez mais íntimo da tecnologia, mas ainda pisa com certo cuidado.

‍

É nesse território de entusiasmo e cautela que se esconde o ouro para o marketing digital. 

‍

Porque não basta implementar ChatGPT, recomendadores ou criar imagens com Midjourney se, no fundo, o consumidor quer segurança, transparência e experiências personalizadas.

‍

Os dados que apresentamos aqui e muitos outros foram levantados pelo instituto Opinion Box, no Relatório de Inteligência Artificial 2025.

‍

Resumimos tudo para você entender o que os consumidores brasileiros pensam sobre a IA. 

‍

Além disso, usamos a nossa expertise para contar como isso afeta ou se aplica ao marketing.

‍

Vem com a Adtail!

O que os brasileiros pensam sobre a Inteligência Artificial?

‍

Se você acha que inteligência artificial ainda está “no futuro”, atenção: o futuro chegou e já está instalado no Brasil. 

‍

Gráfico: Opinion Box (2025)

‍

Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box, nada menos que 97% dos brasileiros dizem saber o que é IA. 

‍

E não só isso.

‍

34% afirmam ter bom entendimento sobre o tema, um crescimento de quatro pontos percentuais em relação a 2024. 

‍

Em outras palavras, a IA saiu do terreno do mistério e entrou no vocabulário (e nos hábitos) do consumidor.

‍

Veja mais alguns dados interessantes levantados pelo Opinion Box:

Expectativas e preocupações: entusiasmo com cautela

Mesmo com essa familiaridade crescente, o brasileiro não baixa totalmente a guarda. 

‍

O sentimento geral oscila entre empolgação e receio: 

‍

  • 37% dizem sentir animação e vontade de saber o que vem por aí;
  • Mas 32% também admitem apreensão diante dos impactos da IA.

‍

As maiores preocupações dos entrevistados são:

‍

  • Privacidade e proteção de dados (43%);
  • Riscos à segurança e cibersegurança (39%); 
  • Plágio em criações geradas por IA (37%);
  • Perda de empregos e impactos socioeconômicos (30%);
  • Falta de transparência (16%);
  • Risco existencial à raça humana (9%).

‍

Apenas 2% dos entrevistados não tem nenhuma preocupação em relação ao crescimento do uso da IA.

‍

Usos percebidos e desejados  da IA

A IA já faz parte da rotina de 95% dos brasileiros, sendo que 45% utilizam alguma solução diariamente. 

‍

O uso mais comum é pesquisar temas de interesse pessoal (54%), mas a tecnologia também está entrando forte nos bastidores do trabalho: 49% usam IA em tarefas profissionais, enquanto 48% a aplicam para organização pessoal.

‍

O brasileiro também está curioso para explorar o potencial criativo da IA. 

‍

Na geração de imagens, por exemplo, o Canva com IA é o campeão de popularidade, conhecido por metade dos entrevistados e usado por 46% dos que sabem da sua existência. 

‍

Já ferramentas para vídeos ainda engatinham: 73% não conhecem nenhuma plataforma do gênero.

Confiança: um elo ainda em construção

Quando o assunto é confiar na IA, o cenário é interessante. 

‍

77% dizem confiar geralmente nas informações fornecidas pelas ferramentas, mas com algumas dúvidas pontuais. 

‍

Apenas 5% confiam plenamente, e 18% admitem não confiar ou perceber viés nas respostas.

‍

A boa notícia é que o brasileiro não é passivo: quer usar IA, mas exige transparência, imparcialidade e segurança.

‍

Sem dúvida, essas são lições valiosas para qualquer marca que deseje integrar a tecnologia em sua estratégia.

As ferramentas de IA mais conhecidas e usadas pelos brasileiros

Se tem algo que a pesquisa da Opinion Box deixou claríssimo, é que a inteligência artificial deixou de ser apenas conceito para virar nome próprio no vocabulário dos brasileiros. 

‍

E, nesse universo, uma ferramenta reina absoluta: o ChatGPT.

‍

Nada menos que 81% dos entrevistados já ouviram falar do ChatGPT, número que o coloca quilômetros à frente do segundo colocado, o Bard/Gemini (Google), conhecido por 38% do público. 

‍

Mas não é só de fama que vive a IA: 73% dos que conhecem o ChatGPT já o usaram na prática. 

‍

Além do ChatGPT, outras ferramentas começam a aparecer no radar, ainda que com menor intensidade.

‍

São elas:

‍

  • Bard/Gemini (Google): conhecido por 38%, mas usado efetivamente por 25%;
  • Copilot (Microsoft): conhecido por 33%, usado por 20%;
  • Deepseek, Claude e Pi (Inflection AI): ainda têm conhecimento e uso abaixo dos 30%.

‍

É interessante notar que 15% das pessoas que conhecem alguma ferramenta de IA nunca testaram nenhuma delas. 

‍

Esse público pode ser alvo de estratégias de evangelização, mostrando que ainda há um mercado para conquistar.

‍

Resumindo…

‍

O brasileiro está curioso, mais informado e pronto para usar a IA, mas exige responsabilidade e clareza de quem pretende oferecer soluções tecnológicas. 

‍

Para o marketing, isso significa não só inovar, mas também inspirar confiança, gerar valor real e manter sempre o consumidor no centro da estratégia.

Quais dados da pesquisa mais impactam o marketing?

O painel de dados de negócios fornece uma análise de inteligência de negócios rápida

Para quem trabalha com marketing, a pesquisa do Opinion Box é praticamente um mapa do tesouro. 

‍

Porque nela estão pistas valiosas sobre oportunidades, riscos e caminhos para marcas que desejam usar (ou já usam) IA em suas estratégias. 

‍

Vamos aos insights mais quentes:

Desconhecimento ou receio de uso excessivo

Como vimos, embora 97% dos brasileiros digam saber o que é IA, só 34% afirmam ter bom entendimento sobre o tema. 

‍

E mais: quase 40% sentem apreensão quando pensam no avanço dessa tecnologia. 

‍

Isso significa que, apesar da popularidade de ferramentas como ChatGPT e Canva com IA, existe um gap de conhecimento.

‍

E, junto com ele, o risco de que ações de marketing baseadas em IA soem confusas, invasivas ou até mesmo assustadoras para parte do público.

‍

Para as marcas, o recado é claro: não basta usar IA, é preciso explicar o que ela faz e como ela agrega valor à experiência do consumidor.

Percepção de frieza ou impessoalidade

A pesquisa mostrou que o brasileiro valoriza a IA, mas ainda quer se sentir visto como pessoa, não como um dado em um algoritmo. 

‍

Entre as preocupações, destaca-se o risco de perda de humanidade nas interações, especialmente em atendimentos automatizados ou conteúdos genéricos demais.

‍

Ou seja, não adianta lançar chatbots superpoderosos ou campanhas hiperautomatizadas se a experiência for fria ou impessoal. 

‍

O marketing precisa injetar empatia, tom humano e personalização em cada ponto de contato, mesmo quando há IA nos bastidores.

Aceitação maior com transparência

Uma luz no fim do túnel: 77% dos brasileiros dizem confiar, em geral, nas informações fornecidas por IA, mas com ressalvas. 

‍

Além disso, a confiança cresce quando há clareza sobre o uso da tecnologia. 

‍

O brasileiro não quer ser enganado ou manipulado! 

‍

Ele quer saber que está interagindo com uma IA e o porquê disso. 

‍

Para o marketing, isso significa adotar uma comunicação transparente, deixando claro quando conteúdos, recomendações ou atendimentos são gerados ou mediados por inteligência artificial. 

‍

Lembre-se: transparência não afasta o público, aproxima.

Oportunidade de educação e construção de confiança

Se há um dado que grita oportunidade, é este: 66% dos brasileiros buscam informações sobre IA e 54% querem aprender mais. 

‍

Ou seja, o público está ávido por conhecimento.

‍

Aqui, marcas inteligentes podem assumir o papel de educadoras, produzindo conteúdos que expliquem, ensinem e tranquilizem o consumidor. 

‍

Mostrar como a IA é usada para personalizar experiências, proteger dados ou trazer eficiência pode ser um diferencial gigantesco.

‍

A ideia é não apenas atrair clientes, mas para construir confiança e se posicionar como referência no assunto.

‍

Em suma: a IA é uma ferramenta incrível para o marketing, mas precisa ser usada com propósito, clareza e, sobretudo, humanidade. 

‍

O brasileiro está pronto para abraçar a tecnologia, mas quer saber que há pessoas (e não apenas máquinas) cuidando de cada interação.

‍

Na Adtail, acreditamos que as marcas que entenderem essa dança entre tecnologia e emoção vão sair na frente e conquistar corações, não só cliques.

Oportunidades X Riscos de usar IA no marketing com base no comportamento do consumidor brasileiro

Conceito de colagem de reconhecimento facial

‍

A pesquisa da Opinion Box deixa claro que o brasileiro está cada vez mais curioso e engajado com a inteligência artificial, mas também muito atento aos limites éticos, à autenticidade e ao toque humano nas interações com marcas. 

‍

Para o marketing, isso significa ter à disposição um arsenal de oportunidades, mas também caminhar num campo minado.

‍

Afinal, exageros e descuidos podem gerar desconfiança e afastar consumidores.

‍

Confira, a seguir, oportunidades e riscos de usar marketing com IA, a partir do comportamento do consumidor brasileiro. 

Automação de e-mails, chats e redes sociais

Automatizar interações é um dos maiores trunfos da IA para o marketing. 

‍

Com ela, as marcas conseguem responder rápido, oferecer atendimento 24 horas e otimizar custos. 

‍

Mas há um porém: muitos brasileiros ainda percebem frieza e impessoalidade nas interações automatizadas. 

‍

Num país onde a conversa e o calor humano são parte da cultura, nada irrita mais do que um robô que responde sempre a mesma coisa ou não entende o contexto.

‍

O caminho aqui é a transparência. 

‍

As marcas devem informar quando o atendimento está sendo feito por IA, oferecer rotas rápidas para falar com pessoas reais e treinar as suas ferramentas para falar a língua da marca.

‍

E, principalmente, é claro, a língua do consumidor brasileiro, cheia de nuances e emoção.

Personalização de conteúdo e anúncios

A personalização é, sem dúvida, um dos superpoderes da IA no Brasil. 

‍

O brasileiro adora recomendações certeiras, playlists sob medida e anúncios que parecem ter sido feitos especialmente para ele. 

‍

Mas há uma linha tênue entre ser útil e ser invasivo. 

‍

A pesquisa mostra que há receio sobre privacidade e sensação de estar sendo excessivamente monitorado.

‍

Por isso, as marcas devem usar a personalização de forma ética e equilibrada. 

‍

É fundamental ser claro sobre como os dados são coletados e utilizados, e dar ao consumidor controle sobre suas preferências. 

‍

A personalização não pode se transformar numa prisão digital, mas precisa continuar sendo uma ferramenta de relevância e encantamento.

‍

Isso até mesmo por uma questão legal, tendo em vista que é obrigatório para as empresas que operam no Brasil seguir todas as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

‍

Produção de conteúdo com IA generativa

Quando falamos em IA generativa, o marketing vislumbra um universo de possibilidades: textos, imagens e vídeos criados em questão de segundos. 

‍

Mas aqui mora um alerta poderoso. 

‍

A pesquisa revela que o brasileiro já começa a identificar quando um conteúdo soa frio, genérico ou sem alma.

‍

Por isso, no caso da produção de textos, por exemplo, é imprescindível contar com redatores experientes, capazes de dar vida e voz à marca.

‍

Mas, é claro que esses profissionais precisam ter letramento em IA. 

‍

Os produtores de conteúdo precisam entender as ferramentas, dominar a engenharia de prompts e saber usar a tecnologia para acelerar processos, mas sem abrir mão da criatividade e da autenticidade.

‍

A IA generativa, para o produtor de conteúdo, é como a calculadora para um engenheiro civil ou um arquiteto: ela serve para facilitar a produção, mas não para arquitetar ou garantir que a edificação seja sólida. 

‍

Ou seja, a IA pode ajudar a criar mais rápido, mas quem assegura a solidez, o estilo e a integridade da “obra” continua sendo o humano.

‍

Além disso, as marcas precisam ser transparentes sobre o uso da IA na criação de conteúdos. 

O consumidor quer saber quando está interagindo com algo gerado totalmente por máquina  e a honestidade nesse ponto é um enorme diferencial competitivo. 

‍

Porque, mesmo na era digital, a autenticidade continua sendo a moeda mais valiosa no marketing.

Como adaptar a comunicação de marca à percepção sobre IA atual?

Se você já assistiu Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, deve lembrar do icônico operário perdido no meio de engrenagens, tentando acompanhar o ritmo frenético das máquinas. 

‍

Pois bem, a inteligência artificial é a máquina do nosso tempo. 

‍

Mas, diferentemente da fábrica de Chaplin, o consumidor brasileiro não quer se sentir apenas mais uma peça na engrenagem. 

‍

Ele quer tecnologia e marketing, mas sem abrir mão do calor humano, da clareza e da autenticidade.

‍

Então, confira algumas dicas para adaptar a comunicação da sua empresa no novo cenário com IA:

Aposte na clareza ao usar IA em interações

Seja no chat do site, no atendimento via WhatsApp ou em e-mails automáticos, deixe claro quando o consumidor está conversando com uma IA. 

‍

Transparência não gera desconfiança, muito pelo contrário, aumenta a sensação de honestidade e respeito. 

‍

Frases simples como “Sou um assistente virtual, mas estou aqui para ajudar!” ajudam a estabelecer confiança e evitar frustrações, especialmente quando a conversa exigir a intervenção de um humano.

Evite uma linguagem genérica ou “robotizada”

Nada derruba mais rápido a experiência do consumidor do que respostas padronizadas, frias e impessoais. 

‍

O brasileiro gosta de conversar, de se sentir ouvido e valorizado. 

‍

Por isso, mesmo em interações automatizadas, use uma linguagem próxima, calorosa, com o tom da marca e do público. 

‍

Treine a IA para entender nuances, gírias e emoções locais. 

Um toque humano na escrita faz toda a diferença entre engajar ou afastar o cliente.

Mostre os benefícios do uso da IA sem ocultar seu papel

O consumidor brasileiro não quer ser enganado, ele quer entender como a IA facilita a vida dele. 

‍

Então, conte a ele os bastidores. 

‍

Mostre que a IA está ali para agilizar atendimentos, personalizar recomendações ou ajudar a entregar conteúdos mais relevantes. 

‍

Transforme a IA em um diferencial competitivo, mas nunca esconda o seu papel.

Use a IA como suporte e não como substituta total da experiência humana

Por mais avançada que seja, a IA não substitui o toque humano. 

‍

O brasileiro valoriza empatia, emoção e a sensação de ser compreendido. 

‍

Portanto, use a IA como suporte para acelerar processos, liberar equipes humanas de tarefas repetitivas e otimizar experiências. 

‍

Mas, quando a situação exige sensibilidade, criatividade ou tomada de decisão complexa, deixe o ser humano assumir o volante. 

‍

Essa combinação, IA e humano, é o segredo para criar experiências marcantes e memoráveis.

‍

Na Adtail, acreditamos que a IA deve ser a sua parceira para crescer, mas sempre conectada à estratégia, à criatividade e, acima de tudo, às pessoas. 

‍

Quer entender como usar IA de forma ética, criativa e alinhada ao comportamento do consumidor brasileiro? 

‍

Fale com a gente!

‍

Vamos construir juntos o marketing do futuro: inteligente, humano e relevante.

‍

Referências:

‍

OPINION BOX; CX BRAIN. Relatório de Inteligência Artificial 2025, 2025. Disponível em: <https://materiais.opinionbox.com/relatorio-inteligencia-artificial>. Acesso em: 9 jul. 2025. 

‍

Escrito por:
Andressa Junges
DI Team Leader

A inteligência artificial já não é ficção científica, é rotina para 95% dos brasileiros, que afirmam usar ou já terem usado alguma ferramenta de IA.

‍

Mas atenção, gestores e empreendedores: se, por um lado, 54% dos brasileiros usam IA para pesquisar interesses pessoais e 49% a levam para dentro do trabalho, por outro, quase 40% apontam preocupações éticas, medo de viés e riscos à privacidade. 

‍

Ou seja: o brasileiro está cada vez mais íntimo da tecnologia, mas ainda pisa com certo cuidado.

‍

É nesse território de entusiasmo e cautela que se esconde o ouro para o marketing digital. 

‍

Porque não basta implementar ChatGPT, recomendadores ou criar imagens com Midjourney se, no fundo, o consumidor quer segurança, transparência e experiências personalizadas.

‍

Os dados que apresentamos aqui e muitos outros foram levantados pelo instituto Opinion Box, no Relatório de Inteligência Artificial 2025.

‍

Resumimos tudo para você entender o que os consumidores brasileiros pensam sobre a IA. 

‍

Além disso, usamos a nossa expertise para contar como isso afeta ou se aplica ao marketing.

‍

Vem com a Adtail!

O que os brasileiros pensam sobre a Inteligência Artificial?

‍

Se você acha que inteligência artificial ainda está “no futuro”, atenção: o futuro chegou e já está instalado no Brasil. 

‍

Gráfico: Opinion Box (2025)

‍

Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box, nada menos que 97% dos brasileiros dizem saber o que é IA. 

‍

E não só isso.

‍

34% afirmam ter bom entendimento sobre o tema, um crescimento de quatro pontos percentuais em relação a 2024. 

‍

Em outras palavras, a IA saiu do terreno do mistério e entrou no vocabulário (e nos hábitos) do consumidor.

‍

Veja mais alguns dados interessantes levantados pelo Opinion Box:

Expectativas e preocupações: entusiasmo com cautela

Mesmo com essa familiaridade crescente, o brasileiro não baixa totalmente a guarda. 

‍

O sentimento geral oscila entre empolgação e receio: 

‍

  • 37% dizem sentir animação e vontade de saber o que vem por aí;
  • Mas 32% também admitem apreensão diante dos impactos da IA.

‍

As maiores preocupações dos entrevistados são:

‍

  • Privacidade e proteção de dados (43%);
  • Riscos à segurança e cibersegurança (39%); 
  • Plágio em criações geradas por IA (37%);
  • Perda de empregos e impactos socioeconômicos (30%);
  • Falta de transparência (16%);
  • Risco existencial à raça humana (9%).

‍

Apenas 2% dos entrevistados não tem nenhuma preocupação em relação ao crescimento do uso da IA.

‍

Usos percebidos e desejados  da IA

A IA já faz parte da rotina de 95% dos brasileiros, sendo que 45% utilizam alguma solução diariamente. 

‍

O uso mais comum é pesquisar temas de interesse pessoal (54%), mas a tecnologia também está entrando forte nos bastidores do trabalho: 49% usam IA em tarefas profissionais, enquanto 48% a aplicam para organização pessoal.

‍

O brasileiro também está curioso para explorar o potencial criativo da IA. 

‍

Na geração de imagens, por exemplo, o Canva com IA é o campeão de popularidade, conhecido por metade dos entrevistados e usado por 46% dos que sabem da sua existência. 

‍

Já ferramentas para vídeos ainda engatinham: 73% não conhecem nenhuma plataforma do gênero.

Confiança: um elo ainda em construção

Quando o assunto é confiar na IA, o cenário é interessante. 

‍

77% dizem confiar geralmente nas informações fornecidas pelas ferramentas, mas com algumas dúvidas pontuais. 

‍

Apenas 5% confiam plenamente, e 18% admitem não confiar ou perceber viés nas respostas.

‍

A boa notícia é que o brasileiro não é passivo: quer usar IA, mas exige transparência, imparcialidade e segurança.

‍

Sem dúvida, essas são lições valiosas para qualquer marca que deseje integrar a tecnologia em sua estratégia.

As ferramentas de IA mais conhecidas e usadas pelos brasileiros

Se tem algo que a pesquisa da Opinion Box deixou claríssimo, é que a inteligência artificial deixou de ser apenas conceito para virar nome próprio no vocabulário dos brasileiros. 

‍

E, nesse universo, uma ferramenta reina absoluta: o ChatGPT.

‍

Nada menos que 81% dos entrevistados já ouviram falar do ChatGPT, número que o coloca quilômetros à frente do segundo colocado, o Bard/Gemini (Google), conhecido por 38% do público. 

‍

Mas não é só de fama que vive a IA: 73% dos que conhecem o ChatGPT já o usaram na prática. 

‍

Além do ChatGPT, outras ferramentas começam a aparecer no radar, ainda que com menor intensidade.

‍

São elas:

‍

  • Bard/Gemini (Google): conhecido por 38%, mas usado efetivamente por 25%;
  • Copilot (Microsoft): conhecido por 33%, usado por 20%;
  • Deepseek, Claude e Pi (Inflection AI): ainda têm conhecimento e uso abaixo dos 30%.

‍

É interessante notar que 15% das pessoas que conhecem alguma ferramenta de IA nunca testaram nenhuma delas. 

‍

Esse público pode ser alvo de estratégias de evangelização, mostrando que ainda há um mercado para conquistar.

‍

Resumindo…

‍

O brasileiro está curioso, mais informado e pronto para usar a IA, mas exige responsabilidade e clareza de quem pretende oferecer soluções tecnológicas. 

‍

Para o marketing, isso significa não só inovar, mas também inspirar confiança, gerar valor real e manter sempre o consumidor no centro da estratégia.

Quais dados da pesquisa mais impactam o marketing?

O painel de dados de negócios fornece uma análise de inteligência de negócios rápida

Para quem trabalha com marketing, a pesquisa do Opinion Box é praticamente um mapa do tesouro. 

‍

Porque nela estão pistas valiosas sobre oportunidades, riscos e caminhos para marcas que desejam usar (ou já usam) IA em suas estratégias. 

‍

Vamos aos insights mais quentes:

Desconhecimento ou receio de uso excessivo

Como vimos, embora 97% dos brasileiros digam saber o que é IA, só 34% afirmam ter bom entendimento sobre o tema. 

‍

E mais: quase 40% sentem apreensão quando pensam no avanço dessa tecnologia. 

‍

Isso significa que, apesar da popularidade de ferramentas como ChatGPT e Canva com IA, existe um gap de conhecimento.

‍

E, junto com ele, o risco de que ações de marketing baseadas em IA soem confusas, invasivas ou até mesmo assustadoras para parte do público.

‍

Para as marcas, o recado é claro: não basta usar IA, é preciso explicar o que ela faz e como ela agrega valor à experiência do consumidor.

Percepção de frieza ou impessoalidade

A pesquisa mostrou que o brasileiro valoriza a IA, mas ainda quer se sentir visto como pessoa, não como um dado em um algoritmo. 

‍

Entre as preocupações, destaca-se o risco de perda de humanidade nas interações, especialmente em atendimentos automatizados ou conteúdos genéricos demais.

‍

Ou seja, não adianta lançar chatbots superpoderosos ou campanhas hiperautomatizadas se a experiência for fria ou impessoal. 

‍

O marketing precisa injetar empatia, tom humano e personalização em cada ponto de contato, mesmo quando há IA nos bastidores.

Aceitação maior com transparência

Uma luz no fim do túnel: 77% dos brasileiros dizem confiar, em geral, nas informações fornecidas por IA, mas com ressalvas. 

‍

Além disso, a confiança cresce quando há clareza sobre o uso da tecnologia. 

‍

O brasileiro não quer ser enganado ou manipulado! 

‍

Ele quer saber que está interagindo com uma IA e o porquê disso. 

‍

Para o marketing, isso significa adotar uma comunicação transparente, deixando claro quando conteúdos, recomendações ou atendimentos são gerados ou mediados por inteligência artificial. 

‍

Lembre-se: transparência não afasta o público, aproxima.

Oportunidade de educação e construção de confiança

Se há um dado que grita oportunidade, é este: 66% dos brasileiros buscam informações sobre IA e 54% querem aprender mais. 

‍

Ou seja, o público está ávido por conhecimento.

‍

Aqui, marcas inteligentes podem assumir o papel de educadoras, produzindo conteúdos que expliquem, ensinem e tranquilizem o consumidor. 

‍

Mostrar como a IA é usada para personalizar experiências, proteger dados ou trazer eficiência pode ser um diferencial gigantesco.

‍

A ideia é não apenas atrair clientes, mas para construir confiança e se posicionar como referência no assunto.

‍

Em suma: a IA é uma ferramenta incrível para o marketing, mas precisa ser usada com propósito, clareza e, sobretudo, humanidade. 

‍

O brasileiro está pronto para abraçar a tecnologia, mas quer saber que há pessoas (e não apenas máquinas) cuidando de cada interação.

‍

Na Adtail, acreditamos que as marcas que entenderem essa dança entre tecnologia e emoção vão sair na frente e conquistar corações, não só cliques.

Oportunidades X Riscos de usar IA no marketing com base no comportamento do consumidor brasileiro

Conceito de colagem de reconhecimento facial

‍

A pesquisa da Opinion Box deixa claro que o brasileiro está cada vez mais curioso e engajado com a inteligência artificial, mas também muito atento aos limites éticos, à autenticidade e ao toque humano nas interações com marcas. 

‍

Para o marketing, isso significa ter à disposição um arsenal de oportunidades, mas também caminhar num campo minado.

‍

Afinal, exageros e descuidos podem gerar desconfiança e afastar consumidores.

‍

Confira, a seguir, oportunidades e riscos de usar marketing com IA, a partir do comportamento do consumidor brasileiro. 

Automação de e-mails, chats e redes sociais

Automatizar interações é um dos maiores trunfos da IA para o marketing. 

‍

Com ela, as marcas conseguem responder rápido, oferecer atendimento 24 horas e otimizar custos. 

‍

Mas há um porém: muitos brasileiros ainda percebem frieza e impessoalidade nas interações automatizadas. 

‍

Num país onde a conversa e o calor humano são parte da cultura, nada irrita mais do que um robô que responde sempre a mesma coisa ou não entende o contexto.

‍

O caminho aqui é a transparência. 

‍

As marcas devem informar quando o atendimento está sendo feito por IA, oferecer rotas rápidas para falar com pessoas reais e treinar as suas ferramentas para falar a língua da marca.

‍

E, principalmente, é claro, a língua do consumidor brasileiro, cheia de nuances e emoção.

Personalização de conteúdo e anúncios

A personalização é, sem dúvida, um dos superpoderes da IA no Brasil. 

‍

O brasileiro adora recomendações certeiras, playlists sob medida e anúncios que parecem ter sido feitos especialmente para ele. 

‍

Mas há uma linha tênue entre ser útil e ser invasivo. 

‍

A pesquisa mostra que há receio sobre privacidade e sensação de estar sendo excessivamente monitorado.

‍

Por isso, as marcas devem usar a personalização de forma ética e equilibrada. 

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É fundamental ser claro sobre como os dados são coletados e utilizados, e dar ao consumidor controle sobre suas preferências. 

‍

A personalização não pode se transformar numa prisão digital, mas precisa continuar sendo uma ferramenta de relevância e encantamento.

‍

Isso até mesmo por uma questão legal, tendo em vista que é obrigatório para as empresas que operam no Brasil seguir todas as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

‍

Produção de conteúdo com IA generativa

Quando falamos em IA generativa, o marketing vislumbra um universo de possibilidades: textos, imagens e vídeos criados em questão de segundos. 

‍

Mas aqui mora um alerta poderoso. 

‍

A pesquisa revela que o brasileiro já começa a identificar quando um conteúdo soa frio, genérico ou sem alma.

‍

Por isso, no caso da produção de textos, por exemplo, é imprescindível contar com redatores experientes, capazes de dar vida e voz à marca.

‍

Mas, é claro que esses profissionais precisam ter letramento em IA. 

‍

Os produtores de conteúdo precisam entender as ferramentas, dominar a engenharia de prompts e saber usar a tecnologia para acelerar processos, mas sem abrir mão da criatividade e da autenticidade.

‍

A IA generativa, para o produtor de conteúdo, é como a calculadora para um engenheiro civil ou um arquiteto: ela serve para facilitar a produção, mas não para arquitetar ou garantir que a edificação seja sólida. 

‍

Ou seja, a IA pode ajudar a criar mais rápido, mas quem assegura a solidez, o estilo e a integridade da “obra” continua sendo o humano.

‍

Além disso, as marcas precisam ser transparentes sobre o uso da IA na criação de conteúdos. 

O consumidor quer saber quando está interagindo com algo gerado totalmente por máquina  e a honestidade nesse ponto é um enorme diferencial competitivo. 

‍

Porque, mesmo na era digital, a autenticidade continua sendo a moeda mais valiosa no marketing.

Como adaptar a comunicação de marca à percepção sobre IA atual?

Se você já assistiu Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, deve lembrar do icônico operário perdido no meio de engrenagens, tentando acompanhar o ritmo frenético das máquinas. 

‍

Pois bem, a inteligência artificial é a máquina do nosso tempo. 

‍

Mas, diferentemente da fábrica de Chaplin, o consumidor brasileiro não quer se sentir apenas mais uma peça na engrenagem. 

‍

Ele quer tecnologia e marketing, mas sem abrir mão do calor humano, da clareza e da autenticidade.

‍

Então, confira algumas dicas para adaptar a comunicação da sua empresa no novo cenário com IA:

Aposte na clareza ao usar IA em interações

Seja no chat do site, no atendimento via WhatsApp ou em e-mails automáticos, deixe claro quando o consumidor está conversando com uma IA. 

‍

Transparência não gera desconfiança, muito pelo contrário, aumenta a sensação de honestidade e respeito. 

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Frases simples como “Sou um assistente virtual, mas estou aqui para ajudar!” ajudam a estabelecer confiança e evitar frustrações, especialmente quando a conversa exigir a intervenção de um humano.

Evite uma linguagem genérica ou “robotizada”

Nada derruba mais rápido a experiência do consumidor do que respostas padronizadas, frias e impessoais. 

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O brasileiro gosta de conversar, de se sentir ouvido e valorizado. 

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Por isso, mesmo em interações automatizadas, use uma linguagem próxima, calorosa, com o tom da marca e do público. 

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Treine a IA para entender nuances, gírias e emoções locais. 

Um toque humano na escrita faz toda a diferença entre engajar ou afastar o cliente.

Mostre os benefícios do uso da IA sem ocultar seu papel

O consumidor brasileiro não quer ser enganado, ele quer entender como a IA facilita a vida dele. 

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Então, conte a ele os bastidores. 

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Mostre que a IA está ali para agilizar atendimentos, personalizar recomendações ou ajudar a entregar conteúdos mais relevantes. 

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Transforme a IA em um diferencial competitivo, mas nunca esconda o seu papel.

Use a IA como suporte e não como substituta total da experiência humana

Por mais avançada que seja, a IA não substitui o toque humano. 

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O brasileiro valoriza empatia, emoção e a sensação de ser compreendido. 

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Portanto, use a IA como suporte para acelerar processos, liberar equipes humanas de tarefas repetitivas e otimizar experiências. 

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Mas, quando a situação exige sensibilidade, criatividade ou tomada de decisão complexa, deixe o ser humano assumir o volante. 

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Essa combinação, IA e humano, é o segredo para criar experiências marcantes e memoráveis.

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Na Adtail, acreditamos que a IA deve ser a sua parceira para crescer, mas sempre conectada à estratégia, à criatividade e, acima de tudo, às pessoas. 

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Quer entender como usar IA de forma ética, criativa e alinhada ao comportamento do consumidor brasileiro? 

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Fale com a gente!

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Vamos construir juntos o marketing do futuro: inteligente, humano e relevante.

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Referências:

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OPINION BOX; CX BRAIN. Relatório de Inteligência Artificial 2025, 2025. Disponível em: <https://materiais.opinionbox.com/relatorio-inteligencia-artificial>. Acesso em: 9 jul. 2025. 

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Andressa Junges
Andressa Junges
DI Team Leader

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