Analisar as métricas de e-mail marketing é analisar a qualidade do trabalho que você vem fazendo por e-mail.
E isso é sempre importantíssimo. Deixar essas métricas de lado é um grande erro.
Muita gente acha, porém, que as métricas de e-mail marketing são simples, ou até bem poucas.
Mas na verdade, as métricas podem ser tão superficiais ou tão aprofundadas quanto você quiser.
Existem algumas métricas de e-mail marketing que são inerentes ao trabalho. A taxa de abertura e o CTR são as mais evidentes.
Mas também existem algumas outras que requerem um cálculo extra: elas usam indicadores de e-mail marketing para analisarem outros pontos, inclusive relacionados aos objetivos de negócio da sua marca.
Ao longo desse texto, vamos conversar sobre esses dois tipos de métricas, entender como calculá-las e criar estratégias juntos para aumentar todas elas.
Começando com as principais:
Quais são as principais métricas de e-mail marketing?
Bom, antes da gente passar para métricas mais avançadas e cálculos que você vai precisar planilhar, precisamos conversar sobre as métricas mais básicas de e-mail marketing.
Essas métricas, em sua maioria, não precisam de cálculos ou anotações.
A maioria delas, na verdade, é entregue pelas próprias plataformas de e-mail marketing. E pelo menos três delas — Bounce, CTR e Taxa de Abertura — são entregues por todas as ferramentas.
Isso porque essas métricas são as mais fundamentais para entender se a sua campanha de e-mail está tendo sucesso.
E se ela não está, porque exatamente o problema está acontecendo.
Todas essas métricas precisam de acompanhamento individual, e-mail por e-mail.
Partindo então para a lista:
Bounce Rate
O Bounce Rate indica a quantidade de e-mails que não foram entregues para os seus destinatários.
Ou o contrário: quantos e-mails foram entregues.
Existem dois tipos de bounce no e-mail:
- Soft Bounce: é quando o provedor de e-mail do destinatário não conseguiu receber o e-mail, mas a sua plataforma vai tentar enviá-lo mais uma vez;
- Hard Bounce: é quando não foi impossível entregar o e-mail e a sua plataforma não vai mais tentar fazer tentativas.
Ou seja, no Soft Bounce ainda há a possibilidade do e-mail ser entregue, enquanto no Hard Bounce não há a menor esperança que ele vá chegar na caixa de entrada.
De qualquer forma, lidar com o Bounce Rate é uma prioridade em qualquer campanha de e-mail marketing.
Quanto maior é o seu Bounce Rate, mais dificuldades você vai ter em entregar novos e-mails, e pode ser inclusive bloqueado por provedores de e-mail.
É bastante comum encontrar Bounce Rates altos no B2B Marketing, já que na maioria dos casos você está lidando com e-mails corporativos, que são desligados com frequência.
Normalmente, uma taxa de Bounce saudável não chega nem no 1%, enquanto uma que ultrapassa os 2% é considerada preocupante.
Temos um texto muito mais aprofundado sobre o tema aqui no blog. Acesse no link logo abaixo para saber mais:
➡️ Bounce Rate: como melhorar nas suas campanhas de e-mail
Taxa de Abertura
Outra informação presente em praticamente todas as ferramentas de e-mail marketing que você vai encontrar por aí.
A Taxa de Abertura está relacionada com a quantidade de pessoas que abriram o seu e-mail.
Ela compara a quantidade de pessoas que abriram com a quantidade de pessoas que não abriram, e entrega um percentual que normalmente fica entre 5% e 10%.
5% aliás é uma taxa que indica atenção: você precisa melhorar seus resultados. O saudável é ter pelo menos 10% de taxa de abertura.
A única forma de aumentar a Taxa de Abertura é através de um bom trabalho de copywriting no campo “Assunto” do e-mail.
Abra sua caixa de entrada agora e analise a quantidade de e-mails que você não abriu. Veja o que o campo “Assunto” deles têm em comum. E quando você for fazer suas campanhas, tente evitar alguns erros clássicos, como:
- Campo Assunto grande demais, desconfigurando o e-mail;
- Não usar o nome do destinatário (todas as plataformas de e-mail oferecem);
- Não levar o público-alvo em conta na hora de escrever;
- São muito vagas;
- Não são reconhecíveis de cara;
Entre outros pontos que são fundamentais para um bom copywriting.
Aliás, o e-mail marketing é uma evolução direta do que trouxe o copywriting para uma nova vida: a mala direta.
Quanto mais você estudar copywriting, melhores vão ser as suas taxas de abertura.
CTR (clickthrough rate)
O CTR indica quantas pessoas clicaram na CTA que você incluiu no seu e-mail.
Normalmente, essa CTA é entregue como um botão ou um link. E mais normalmente ainda, ela é entregue em duas ocasiões principais:
- No topo do e-mail, antes da primeira dobra (ela é exibida antes do usuário ter que fazer um único scroll down);
- No fim do e-mail, quando o usuário terminou a leitura do conteúdo.
O CTR não pode ser chamado de taxa de conversão, já que essa é uma outra métrica que vamos analisar um pouco mais adiante.
Na verdade, ele só está indicando que as pessoas clicaram na CTA, e por isso a métrica é normalmente associada à qualidade da CTA, do conteúdo do e-mail e da oferta.
Se o botão estiver mal configurado, você tem um CTR menor. Se seu conteúdo é muito vago, também. E mesmo se você tiver o melhor conteúdo e uma CTA linda, a oferta precisa ser atrativa o suficiente para estimular o clique.
Sharing Rate
Entre as listas de métricas de e-mail marketing, você raramente vai encontrar o Sharing Rate.
Mas isso é porque a maioria dessas listas foi construída no pré-pandemia, época em que as newsletters ainda estavam começando a ganhar a tração que elas têm hoje.
Depois da pandemia, todo mundo começou a fazer newsletters. E elas têm um problema: a maioria delas não traz ofertas de conversão óbvias, como um cupom de desconto ou uma condição especial de pagamento.
Elas trazem só conteúdo.
E aí, o que medir nesse caso? O principal objetivo da newsletter é converter pessoas para assinar a newsletter. Mas você não consegue converter quem já está convertido.
É para isso que serve o Sharing Rate. Boas newsletters vêm com botões de compartilhamento do conteúdo nas redes sociais. Quanto mais shares você consegue, mais novos assinantes você conquista.
Essa é uma métrica não padrão em campanhas de e-mail. Se você trabalha exclusivamente com newsletters, é melhor encontrar uma ferramenta que contabilize essa métrica.
Temos um texto que lista várias ferramentas de e-mail marketing aqui no blog. Acesse no link abaixo:
➡️ Conheça as 5 melhores plataformas de e-mail marketing do mercado
Métricas complementares para e-mail marketing
A maioria dessas métricas, tirando o Sharing Rate, estão disponíveis em qualquer plataforma de e-mail marketing atual.
Aliás, a maioria das plataformas de Inbound Marketing também oferecem essas métricas dentro dos seus módulos de e-mail.
Mas existem algumas outras métricas tão importantes quanto essas, mas que precisam de um olhar um pouco mais aprofundado para serem encontradas e medidas com sucesso.
Vamos listá-las aqui e agora. Algumas são mais complexas, outras mais simples, mas todas são bastante necessárias para qualquer estratégia que você colocar em prática.
Overall ROI
Não é possível uma plataforma de e-mail calcular o ROI de uma campanha porque ela não sabe o quanto foi gasto para colocar a campanha no ar.
Campanha aqui, claro, de e-mails.
Esse é um cálculo que você precisa fazer, preferencialmente campanha por campanha.
O Overall ROI vai indicar o quanto aquela campanha, com todos os recursos que ela tem — incluindo múltiplos e-mails — trouxe de retorno no investimento.
O primeiro passo é entender qual campanha você quer analisar, e delimitar os quais foram os materiais criados para ela.
Ou seja: quantos e-mails foram criados para a campanha, e o que foi criado junto com esses e-mails — arte, por exemplo, ou algum vídeo, ou programação etc.
Depois disso, você precisa somar o custo de todos esses esforços. Um sistema de gerenciamento de projetos te ajuda a converter o tempo gasto em cada tarefa por valores em dinheiro.
Depois, você vai precisar entender o quanto você teve de retorno na sua ação. De preferência em faturamento real, vendas mesmo.
Divida os custos pelo quanto você obteve de retorno e pronto: esse é o seu ROI da campanha.
Receita por e-mail
Outro ponto legal de analisar é o quanto cada e-mail disparado trouxe de retorno financeiro imediato.
Esse cálculo não é difícil de fazer, mas ele precisa de informações muito precisas para embasá-lo.
Basicamente, você vai precisar entender o quanto uma campanha de e-mail gerou de retorno. E depois dividir esse valor pela quantidade de e-mails da campanha.
Esses são dados interessantes, mas o Overall ROI te conta uma história mais completa como métrica de e-mail marketing.
Mas de qualquer forma, se você já tem o ROI, você também já vai ter o total faturado por aquela campanha específica.
O que facilita o cálculo de quanto foi gasto por e-mail.
Geralmente, esse cálculo é feito para ilustrar melhor os resultados de uma campanha. É um recurso extra para que leigos em marketing — todos os outros stakeholders da sua empresa que não estão no departamento — entendem o valor do e-mail marketing.
Quantidade de leads na base
Você também vai precisar acompanhar a evolução dos seus leads na sua lista.
Essa não é necessariamente uma métrica tão fundamental assim para analisar, mas é importante estar sempre de olho em quantos novos leads você está gerando.
Isso porque a tendência de qualquer lista de e-mails é ir perdendo contatos. E-mails são desativados, pessoas são desligadas de empresas, enfim: é preciso estar sempre limpando as listas para evitar o Bounce.
Por conta disso, quem está encarregado das métricas de e-mail marketing precisa trabalhar em constante contato com o setor de lead generation.
Conforme os indicadores vão caindo, esses profissionais precisam ser avisados para aumentar a geração de leads, mantendo assim os fluxos de nutrição Inbound funcionando 100%.
Leads qualificados na base
Mas ao mesmo tempo, também é importante entender quantos dos leads gerados são qualificados.
“Gerar leads” é importante, mas é bastante comum que empresas gerem centenas de leads por mês e aproveitem apenas algumas dezenas deles.
Os motivos são inúmeros. Talvez o material para conversão que você ofereceu também é interessante para algum outro segmento que você nem incluiu como target.
Ou talvez muita gente deixou e-mails falsos no momento da conversão, ou escreveram errado, ou até estão incluídos no seu público-alvo, mas não são qualificados o suficiente.
Essas pessoas vão diminuir sua taxa de abertura e seu CTR.
O motivo é simples: apesar delas serem leads, as estratégias de nutrição não foram desenhadas especificamente para elas.
O melhor a se fazer é ter um outro fluxo, uma outra régua de comunicação, que leve em questão a necessidade de qualificar esses leads antes de nutri-los para as vendas.
Taxa de Conversão em Vendas
Analisando o CTR dos seus e-mails, você consegue entender quantas pessoas estão clicando nas suas CTAs e indo para a página de oferta, certo?
Normalmente, é construída uma Landing Page para receber as pessoas que clicaram na CTA do e-mail.
A quantidade de pessoas que clicou na CTA, foi para a Landing Page e gerou uma venda é a sua Taxa de Conversão em Vendas.
Lembrando que ela está relacionada com o CTR, então ela só indica quantas pessoas que clicaram na CTA do e-mail se transformaram em vendas.
Essa é uma métrica que vai além do e-mail e está medindo a performance geral da própria Landing Page.
Mas também é bastante interessante apresentar a métrica completa: X pessoas clicaram no botão, e dessas, Y pessoas se transformaram em vendas.
Estruture o seu funil de vendas como a Adtail e aumente suas oportunidades em 382%
Vendo um número assim, 382%, você logo pensa: “das duas uma — ou é um número completamente aleatório ou eles sabem do que estão falando”.
Nesse caso, nós sabemos muito bem do que estamos falando. Esse foi o percentual que a Decision FGV atingiu em crescimento após a criação do seu Funil de Vendas.
Tudo o que falamos ao longo desse texto fica melhor quando você tem um Funil de Vendas por trás.
Você deve ter percebido que falamos muito sobre a geração e nutrição de leads. Essas duas ações só são possíveis se você trabalha com um Funil de Vendas.
Conheça o case da Decision FGV para entender melhor tudo o que a criação de um perpassa.
E caso tenha ficado alguma dúvida, preencha o formulário abaixo, fale com a nossa equipe e descubra como transformar as métricas do seu negócio.
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